Quem sou eu
- Zezé
- São Paulo/Indaiatuba, SP, Brazil
- Maria José dos Santos Chaves nascida em Presidente Prudente (SP)em 12 de fevereiro de 1959. Formada na Faculdade Paulista de Serviço Social com ênfase em Assistente Social.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Fato Verídico
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns até de pé.
terça-feira, 29 de junho de 2010
RESOLUÇÃO SS - SP Nº 82, DE 23 DE JUNHO DE 2010
ESTADO DE SÃO PAULO
Institui “Política de Atenção Integral às Pessoas Portadoras de Hemoglobinopatias”, do Estado de São Paulo, e dá outras providências
O Secretário de Estado da Saúde, considerando:
a necessidade de garantir políticas públicas de atenção integral às pessoas portadoras de hemoglobinopatias, que contemplem todas as idades (crianças, adolescentes e adultos), bem como as diversidades de gênero, raça/cor, ao proporcionar atendimento com equidade, inclusão social, integração e resolutividade;
que as hemoglobinopatias atingem parcela significativa da população com alta prevalência e incidência, levando a altos índices de morbimortalidade;
que o diagnóstico e o tratamento precoces comprovadamente aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida das pessoas portadoras de hemoglobinopatias e familiares,
Aprofe - Associação Pró-Falcêmicos
Resolução SS - 82, de 23-6-2010 que instituiu a Política de Atenção Integral às pessoas portadoras de Hemoglobinopatias, do Estado de São Paulo.
Informações
fone: 3107-4164 APROFE - falar c/ Nilcéa ou Sheila
domingo, 27 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Anemia Falciforme
A pessoa com anemia falciforme produz hemácias em forma de "meia lua" ou "foice", daí o nome falciforme.
Essas hemácias não oxigenam o organismo de maneira correta, devido a dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação, dores e outros problemas.
Se uma pessoa tiver pai e mãe que produz hemoglobina S, ela tem o padrão genético SS.
Caso a pessoa receba de um dos pais o gene da hemoglobina S e do outro a hemoglobina A, ela não terá a doença e sim o Traço Falciforme (AS). Caso essa pessoa venha ter filhos (as) com outra pessoa que tenha o traço a criança pode ter a anemia falciforme.
É importante que os parceiros façam o exame específico, chamado Eletroforese de Hemoglobina, para detectar se são portadores de traço ou doença falciforme.
As pessoas que só tem o traço falciforme não precisam de tratamento pois a doença não se desenvolve, já as pessoas que tem a anemia falciforme podem apresentar sintomas diversos, que podem ser de brandos a graves (maioria).
Nas crises as pessoas apresentam dores ósseas, na barriga e infecções repetidas, podendo levar a morte.
Complicações:
- Crianças - Risco de infecções como pneumonia e septicemia, inchaços dolorosos nas mãos e nos pés, crises dolorosas, retenção de sangue no baço, atraso da maturação sexual, prejuízos no peso e na altura.
- Mulheres - Adultas ou adolescentes podem ter problemas em geral e na gravidez, em decorrencia da doença aumenta a chance de quadros infecciosos variados, tais como infecção urinária. A mulher falcêmica necessita de um bom atendimento de saúde principalmente nas crises de falcização, as complicações na gravidez podem ser evitadas se ela tiver um bom acompanhamento durante o pré-natal (serviço de atendimento genético).
- Homens - Adultos ou adolescentes pode ter crise de dor no penis por ser uma região cheia de vasos. Essas crises podem ser acompanhadas de enrijecimento do penis (priapismo), pode ocorrer impotência sexual parcial e dificuldade para urinar. Banhos mornos, esvaziar a bexiga com frequencia e hidratação oral podem aliviar as crises.
Crises dolorosas em ossos, músculos e articulações, associadas ou não a infecções, exposição ao frio, esforço, etc;
Palidez, cansaço fácil, icterícia (cor amarela no branco do olhos);
Nas crianças pode haver inchaço nas mãos e pés e muitas dores;
Maior tendência a infecções.
A doença ainda não tem cura, mas pode ser controlada com cuidados de saúde e acompanhamento médico.
Não é contagiosa.
APROFE
Associação Pró-Falcêmicos
Rua Conde de São Joaquim, 179 - Bela Vista
Fone/Fax: (11) 3107-4164
www.aprofe.org.br
profalcemicos@terra.com.br
associacao_pro_falcemicos@yahoo.com.br
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Professor Eduardo de Oliveira
Seu primeiro livro "Além do pó" foi publicado em 13 de maio de 1958.
Esses são alguns dos livros publicados pelo Prof. Eduardo em sua tragetoria Banzo, Ancoradouro, A Coléra dos Generosos, Túnica de ébano.
Lição:
Do alto dos seus mais de 80 anos de idade, o professor Eduardo ensinou que "o que importa é o seguinte: a luta nos direciona para o caminho da verdade. Eu sempre falo que o negro, não só no Brasil, mas no mundo, é sempre uma afirmação de um crime perpetrado conta a humanidade. Cada rosto negro é um corpo de delito. É a prova de uma perversidade feita por um grupo sobre outro grupo. Mas o que é fundamental é que esse erro ficou marcado e está sendo reconhecido o crime".
"Dizem que o negro não existe, que não existe raça e que o povo não tem mais referência racial, mas até pouco tempo tinha, para ser escravo, para trabalhar muito, para ficar na senzala..."
Palavras ditas pelo professor durante jantar de comemoração de seu Jubileu Literário e seus 83 anos de vida.
Matéria retirada da Raiz da Liberdade - Edição de Março/2010.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Para Refletir...
Martin Luther King
Hino à Negritude (Cântico à Africanidade Brasileira)
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
II
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lhe destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
III
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
Anemia Falciforme
Audiência Pública pela implantação da política estadual de atenção integral às pessoas com anemia falciforme e outras hemoglbinopatias.
23 de junho de 2010, das 15h as 17h
Auditório Franco Montoro
Palácio 9 de julho - SP
terça-feira, 22 de junho de 2010
Uneafro Brasil
Rua Abolição, 167 Bela vista São Paulo - SP.
www.uneafrobrasil.org
uneafrobrasil@gmail.com
sábado, 19 de junho de 2010
Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas para negros nas escolas
Por acordo partidário, com votação simbólica dos líderes, o Plenário do Senado aprovou , em sessão extraordinária, o Estatuto da Igualdade Racial. O projeto, que tramitou por sete anos no Congresso, será enviado imediatamente à sanção do presidente da República. O Senado suprimiu um artigo que previa cotas para negros nas universidades federais e escolas técnicas públicas.
O projeto havia sido votado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde também houve acordo. A proposta (PLS 213/03) foi apresentada em 2003 pelo senador Paulo Paim. No Plenário, apenas o senador Demóstenes Torres , relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, explicou as mudanças que fez na proposta, por meio de supressão, fruto inclusive de negociação com o senador Paulo Paim, representando os movimentos raciais e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Com a supressão de trechos, a matéria não precisa retornar ao exame dos deputados.
Demóstenes Torres, que relatou a matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi indicado pelo presidente do Senado, José Sarney, para apresentar parecer em nome das outras comissões por onde a matéria tramitou. No seu parecer, a palavra "raça" foi substituída por "etnia". Demóstenes ponderou que a ciência já mostrou que não há raça negra, branca ou amarela, mas sim raça humana. "A diferença entre dois homens de cor diferente, conforme a ciência, não chega a 0,005 por cento", disse. Demóstenes informou ainda que decidiu suprimir as expressões "cotas raciais", por entender que devem existir cotas sociais. A questão está sendo tratada em outro projeto.
Demóstenes informou ainda ao Plenário a supressão de um artigo inteiro que previa incentivos fiscais para as empresas que mantivessem em seus quadros até 20% de negros. Para ele, o incentivo acabaria se tornando inócuo, pois todas as companhias acabariam reivindicando o benefício. "Assim, poderíamos provocar atrito entre a população negra e a branca pobre", opinou. Ele também recusou um item que previa a inscrição, nos partidos políticos, de 10% de candidatos negros.
Demóstenes Torres disse acreditar que o Estatuto da Igualdade Racial contenta os movimentos sociais e mantém todas as possibilidades de adoção de ações afirmativas em favor da população negra. Para ele, tais ações devem ser tomadas de forma pontual, "e não de maneira genérica, como estava no projeto", e sua adoção "poderia acirrar a questão racial no Brasil".
A senadora Serys Slhessarenko disse que pretendia, pela votação de destaques em separado, manter o texto que previa tratamento específico, na saúde pública, para negros, especialmente gestantes negras. Mas, em função do acordo, abriu mão dessa ideia. Já a senadora Lúcia Vânia anunciou que, apesar do acordo, iria se abster na votação, pois defende as cotas para negros.
Ao concluir a votação, o presidente do Senado, José Sarney, lembrou que foi um dos primeiros parlamentares a apresentar projeto prevendo a introdução de cotas raciais no país.
Eli Teixeira / Agência Senado
http://www.apnsbrasil.org/
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo
Tel: (11)3397-1446
CONE
Rua Líbero Badaró, 119 - 6º andar
Tel: (11) 3113-9746/(11) 3113-9750
Como reconhecer e lidar com o racismo em suas diversas formas.
Preconceito Racial: Atitude negativa sofrida por uma pessoa ou grupo por alguém que tem como referência o seu próprio grupo racial, é um pré julgamento a respeito de algo que não tem conhecimento.
Discriminação Racial: Comportamento que prejudica alguém, isto é, quando o racista ou o preconceituoso externaliza sua atitude em manifestação ou ação. Desmerecer uma pessoa que está na mesma situação ou em uma situação parecida.
Racismo Institucional: É o fracasso das instituições em prover um serviço profissional e adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.
O racismo é uma "doença social que atinge tanto quem sofre quanto quem pratica".
Fonte: Cartilha do Centro de Referência de Combate ao Racismo.
