Quem sou eu
- Zezé
- São Paulo/Indaiatuba, SP, Brazil
- Maria José dos Santos Chaves nascida em Presidente Prudente (SP)em 12 de fevereiro de 1959. Formada na Faculdade Paulista de Serviço Social com ênfase em Assistente Social.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Movimento negro participa de seminário em São Paulo
A coordenadora estadual da Negritude Socialista, Zezé Chaves, e o dirigente nacional do Movimento Negro do PSB, Pedro Marcello, participaram ontem de um seminário para discutir o Turismo Afro em São Paulo. O evento foi promovido pela Coordenadoria de Assuntos da População Negra da Prefeitura de São Paulo, na Câmara Municipal.
Segundo Pedro Marcelo, o seminário foi marcado pela diversidade de pensamentos e profissionais da área do Turismo, do entretenimento e do esporte.
"Esse seminário marca um novo momento da CONE, onde ela se antecipa ao debate da inclusão das populações negras, nas oportunidades de negócio e trabalho que virão com a Copa do Brasil de 2014 e outras ações na área do Turismo”, disse Zezé Chaves.
Para o sambista Paulo Wanderley, diretor do departamento de Turismo e Entretenimento da Liga das escolas de Samba, a tarefa das entidades negras é a organização. “Tenho certeza de que é preciso preparar-se para esses novos desafios. Esse pelo menos tem sido o compromisso da LIGA”.
“É muito importante que possamos levar esse debate para as periferias da cidade de São Paulo", disse Pedro Marcelo. "Será que o jovem lá do Capão Redondo, do Paraisópolis ou da Cidade Tiradentes serão alcançados pelas oportunidades de trabalho e negócio que a Copa trará?”.
Para participar do Movimento Negro do Partido, entre em contato com: Pedro Marcello (pedromarccello@hotmail.com); Ismael Ambrósio (7120-4403) Região Grande SP; Alex Cardoso (16) 9288-6422 Região Central; Zezé Chaves (11) 7649-9661 Região Interior.
Segundo Pedro Marcelo, o seminário foi marcado pela diversidade de pensamentos e profissionais da área do Turismo, do entretenimento e do esporte.
"Esse seminário marca um novo momento da CONE, onde ela se antecipa ao debate da inclusão das populações negras, nas oportunidades de negócio e trabalho que virão com a Copa do Brasil de 2014 e outras ações na área do Turismo”, disse Zezé Chaves.
Para o sambista Paulo Wanderley, diretor do departamento de Turismo e Entretenimento da Liga das escolas de Samba, a tarefa das entidades negras é a organização. “Tenho certeza de que é preciso preparar-se para esses novos desafios. Esse pelo menos tem sido o compromisso da LIGA”.
“É muito importante que possamos levar esse debate para as periferias da cidade de São Paulo", disse Pedro Marcelo. "Será que o jovem lá do Capão Redondo, do Paraisópolis ou da Cidade Tiradentes serão alcançados pelas oportunidades de trabalho e negócio que a Copa trará?”.
Para participar do Movimento Negro do Partido, entre em contato com: Pedro Marcello (pedromarccello@hotmail.com); Ismael Ambrósio (7120-4403) Região Grande SP; Alex Cardoso (16) 9288-6422 Região Central; Zezé Chaves (11) 7649-9661 Região Interior.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Artigo do ministro Eloi Ferreira de Araujo, publicado no jornal Folha de S. Paulo - "Eloi Ferreira de Araujo: Uma lei que iguala o país"
Data: 21/07/2010
O jornal "Folha de S. Paulo" publicou na edição desta quarta-feira, 21, artigo redigido pelo ministro Eloi Ferreira de Araujo, sobre o Estatuto da Igualdade Racial. Leia a íntegra do artigo:
Eloi Ferreira de Araujo: Uma lei que iguala o país
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras é bom exemplo do alcance das medidas reparatórias.
O Estatuto da Igualdade Racial é um instrumento que oferece uma contribuição substantiva para a consolidação do Estado democrático de Direito.
Tendo como pano de fundo a Constituição da República, se estabelecem, pela nova lei, as possibilidades legais para a superação do racismo, num país em que 50,6% da população é de origem negra.
O Estatuto da Igualdade Racial é, pois, exigência da nação, para que o Estado brasileiro busque reparar as graves desigualdades raciais existentes em nossa sociedade.
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras, que tem obtido resultados extraordinários, é um bom exemplo do alcance das medidas reparatórias.
Contudo, sua adoção tem encontrado resistência em setores minoritários da sociedade, que, com argumentação diversionista, tentam impedir o ingresso da população negra no ensino superior.
O Estatuto da Igualdade Racial define as ações afirmativas como sendo os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. desse modo, cumpre ao Estado brasileiro estabelecer as políticas públicas para alcançar sua missão constitucional, inclusive com cotas raciais.
Merece destaque também a definição de que os programas de ação afirmativa se constituirão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades raciais e demais práticas discriminatórias adotadas nas esferas públicas e privadas.
Mesmo com todas as evidências sobre a necessidade de inclusão da população negra, trazidas pelo debate contemporâneo, a resistência ainda existe. Portanto, para além do esforço para a conquista de corações e mentes contra o racismo, é preciso ter às mãos uma legislação estabelecendo a igualdade de oportunidades.
As comunidades quilombolas, por exemplo, terão no Estatuto a norma legal que lhes assegura substância na defesa perante o Supremo Tribunal Federal de seu direito à terra, que vem sendo questionado.
O Estatuto da Igualdade Racial garante os direitos das comunidades de religião de matriz africana, além de reconhecer a capoeira como patrimônio cultural imaterial e de reafirmar a obrigatoriedade do ensino da história da África e de cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas, criando ambiente de afirmação da autoestima e de valorização da identidade nacional.
Outros destaques são as diretrizes para a saúde da população negra, assim como para sua presença nos meios de comunicação, seu acesso a crédito, financiamento, moradia, Justiça e segurança, além da criação do Sistema Nacional de Promoção de Igualdade Racial.
Este Estatuto representa o que há de mais moderno em políticas de ação afirmativa. É um documento de reafirmação da democracia, da busca incessante da paz e do progresso social por meio da igualdade de oportunidades, para que negros e negras possam fruir dos bens econômicos, culturais e sociais de forma permanente.
Eloi Ferreira de Araujo é ministro-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Folha de S. Paulo, 21 de julho de 2010.
O jornal "Folha de S. Paulo" publicou na edição desta quarta-feira, 21, artigo redigido pelo ministro Eloi Ferreira de Araujo, sobre o Estatuto da Igualdade Racial. Leia a íntegra do artigo:
Eloi Ferreira de Araujo: Uma lei que iguala o país
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras é bom exemplo do alcance das medidas reparatórias.
O Estatuto da Igualdade Racial é um instrumento que oferece uma contribuição substantiva para a consolidação do Estado democrático de Direito.
Tendo como pano de fundo a Constituição da República, se estabelecem, pela nova lei, as possibilidades legais para a superação do racismo, num país em que 50,6% da população é de origem negra.
O Estatuto da Igualdade Racial é, pois, exigência da nação, para que o Estado brasileiro busque reparar as graves desigualdades raciais existentes em nossa sociedade.
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras, que tem obtido resultados extraordinários, é um bom exemplo do alcance das medidas reparatórias.
Contudo, sua adoção tem encontrado resistência em setores minoritários da sociedade, que, com argumentação diversionista, tentam impedir o ingresso da população negra no ensino superior.
O Estatuto da Igualdade Racial define as ações afirmativas como sendo os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. desse modo, cumpre ao Estado brasileiro estabelecer as políticas públicas para alcançar sua missão constitucional, inclusive com cotas raciais.
Merece destaque também a definição de que os programas de ação afirmativa se constituirão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades raciais e demais práticas discriminatórias adotadas nas esferas públicas e privadas.
Mesmo com todas as evidências sobre a necessidade de inclusão da população negra, trazidas pelo debate contemporâneo, a resistência ainda existe. Portanto, para além do esforço para a conquista de corações e mentes contra o racismo, é preciso ter às mãos uma legislação estabelecendo a igualdade de oportunidades.
As comunidades quilombolas, por exemplo, terão no Estatuto a norma legal que lhes assegura substância na defesa perante o Supremo Tribunal Federal de seu direito à terra, que vem sendo questionado.
O Estatuto da Igualdade Racial garante os direitos das comunidades de religião de matriz africana, além de reconhecer a capoeira como patrimônio cultural imaterial e de reafirmar a obrigatoriedade do ensino da história da África e de cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas, criando ambiente de afirmação da autoestima e de valorização da identidade nacional.
Outros destaques são as diretrizes para a saúde da população negra, assim como para sua presença nos meios de comunicação, seu acesso a crédito, financiamento, moradia, Justiça e segurança, além da criação do Sistema Nacional de Promoção de Igualdade Racial.
Este Estatuto representa o que há de mais moderno em políticas de ação afirmativa. É um documento de reafirmação da democracia, da busca incessante da paz e do progresso social por meio da igualdade de oportunidades, para que negros e negras possam fruir dos bens econômicos, culturais e sociais de forma permanente.
Eloi Ferreira de Araujo é ministro-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Folha de S. Paulo, 21 de julho de 2010.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras é bom exemplo do alcance das medidas reparatórias...
O Estatuto da Igualdade Racial é um instrumento que oferece uma contribuição substantiva para a consolidação do Estado democrático de Direito.
Tendo como pano de fundo a Constituição da República, se estabelecem, pela nova lei, as possibilidades legais para a superação do racismo, num país em que 50,6% da população é de origem negra.
O Estatuto da Igualdade Racial é, pois, exigência da nação, para que o Estado brasileiro busque reparar as graves desigualdades raciais existentes em nossa sociedade.
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras, que tem obtido resultados extraordinários, é um bom exemplo do alcance das medidas reparatórias.
Contudo, sua adoção tem encontrado resistência em setores minoritários da sociedade, que, com argumentação diversionista, tentam impedir o ingresso da população negra no ensino superior.
O Estatuto da Igualdade Racial define as ações afirmativas como sendo os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. desse modo, cumpre ao Estado brasileiro estabelecer as políticas públicas para alcançar sua missão constitucional, inclusive com cotas raciais.
Merece destaque também a definição de que os programas de ação afirmativa se constituirão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades raciais e demais práticas discriminatórias adotadas nas esferas públicas e privadas.
Mesmo com todas as evidências sobre a necessidade de inclusão da população negra, trazidas pelo debate contemporâneo, a resistência ainda existe. Portanto, para além do esforço para a conquista de corações e mentes contra o racismo, é preciso ter às mãos uma legislação estabelecendo a igualdade de oportunidades.
As comunidades quilombolas, por exemplo, terão no Estatuto a norma legal que lhes assegura substância na defesa perante o Supremo Tribunal Federal de seu direito à terra, que vem sendo questionado.
O Estatuto da Igualdade Racial garante os direitos das comunidades de religião de matriz africana, além de reconhecer a capoeira como patrimônio cultural imaterial e de reafirmar a obrigatoriedade do ensino da história da África e de cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas, criando ambiente de afirmação da autoestima e de valorização da identidade nacional.
Outros destaques são as diretrizes para a saúde da população negra, assim como para sua presença nos meios de comunicação, seu acesso a crédito, financiamento, moradia, Justiça e segurança, além da criação do Sistema Nacional de Promoção de Igualdade Racial.
Este Estatuto representa o que há de mais moderno em políticas de ação afirmativa. É um documento de reafirmação da democracia, da busca incessante da paz e do progresso social por meio da igualdade de oportunidades, para que negros e negras possam fruir dos bens econômicos, culturais e sociais de forma permanente.
Eloi Ferreira de Araujo é ministro-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Folha de S.. Paulo, 21 de julho de 2010.
Tendo como pano de fundo a Constituição da República, se estabelecem, pela nova lei, as possibilidades legais para a superação do racismo, num país em que 50,6% da população é de origem negra.
O Estatuto da Igualdade Racial é, pois, exigência da nação, para que o Estado brasileiro busque reparar as graves desigualdades raciais existentes em nossa sociedade.
A implementação da política de cotas para jovens negros nas universidades brasileiras, que tem obtido resultados extraordinários, é um bom exemplo do alcance das medidas reparatórias.
Contudo, sua adoção tem encontrado resistência em setores minoritários da sociedade, que, com argumentação diversionista, tentam impedir o ingresso da população negra no ensino superior.
O Estatuto da Igualdade Racial define as ações afirmativas como sendo os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. desse modo, cumpre ao Estado brasileiro estabelecer as políticas públicas para alcançar sua missão constitucional, inclusive com cotas raciais.
Merece destaque também a definição de que os programas de ação afirmativa se constituirão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades raciais e demais práticas discriminatórias adotadas nas esferas públicas e privadas.
Mesmo com todas as evidências sobre a necessidade de inclusão da população negra, trazidas pelo debate contemporâneo, a resistência ainda existe. Portanto, para além do esforço para a conquista de corações e mentes contra o racismo, é preciso ter às mãos uma legislação estabelecendo a igualdade de oportunidades.
As comunidades quilombolas, por exemplo, terão no Estatuto a norma legal que lhes assegura substância na defesa perante o Supremo Tribunal Federal de seu direito à terra, que vem sendo questionado.
O Estatuto da Igualdade Racial garante os direitos das comunidades de religião de matriz africana, além de reconhecer a capoeira como patrimônio cultural imaterial e de reafirmar a obrigatoriedade do ensino da história da África e de cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas, criando ambiente de afirmação da autoestima e de valorização da identidade nacional.
Outros destaques são as diretrizes para a saúde da população negra, assim como para sua presença nos meios de comunicação, seu acesso a crédito, financiamento, moradia, Justiça e segurança, além da criação do Sistema Nacional de Promoção de Igualdade Racial.
Este Estatuto representa o que há de mais moderno em políticas de ação afirmativa. É um documento de reafirmação da democracia, da busca incessante da paz e do progresso social por meio da igualdade de oportunidades, para que negros e negras possam fruir dos bens econômicos, culturais e sociais de forma permanente.
Eloi Ferreira de Araujo é ministro-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Folha de S.. Paulo, 21 de julho de 2010.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
20 de novembro
LEI N° 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei
Art. 1° A Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts.
26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1° O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da
África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação
da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinentes à História do Brasil.
§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileiras.
§ 3° (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência
Negra’."
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182° da Independência e 115° da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei
Art. 1° A Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts.
26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1° O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da
África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação
da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinentes à História do Brasil.
§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileiras.
§ 3° (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência
Negra’."
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182° da Independência e 115° da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Justiça determina fornecimento de água potável para comunidade quilombola do Rio Grande do Sul
Data: 14/07/2010
A comunidade quilombola de Cantão das Lombas, localizada na zona rural do município de Viamão/RS, conseguiu decisão judicial favorável ao fornecimento de água potável para seus moradores, que ultimamente estavam retirando o líquido de arroios próximos à região, geralmente contaminados por fezes de animais.
A Defensoria Pública da União no Rio Grande do Sul (DPU/RS) ajuizou ação civil pública em face da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do município de Viamão, em razão da falta de abastecimento de água potável no local.
A Juíza da Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Porto Alegre, Clarides Rahmeier, determinou ao município o fornecimento de água potável à comunidade por meio de caminhão-pipa, no prazo de 24h a contar da decisão, de 7 de julho. Na decisão, ela também decretou o prazo de três meses para que os réus forneçam um cronograma de obras para a implantação de poços artesianos no local.
Comunicação Social da SEPPIR/PR com Defensoria Pública da União do Rio Grande do Sul
A comunidade quilombola de Cantão das Lombas, localizada na zona rural do município de Viamão/RS, conseguiu decisão judicial favorável ao fornecimento de água potável para seus moradores, que ultimamente estavam retirando o líquido de arroios próximos à região, geralmente contaminados por fezes de animais.
A Defensoria Pública da União no Rio Grande do Sul (DPU/RS) ajuizou ação civil pública em face da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do município de Viamão, em razão da falta de abastecimento de água potável no local.
A Juíza da Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Porto Alegre, Clarides Rahmeier, determinou ao município o fornecimento de água potável à comunidade por meio de caminhão-pipa, no prazo de 24h a contar da decisão, de 7 de julho. Na decisão, ela também decretou o prazo de três meses para que os réus forneçam um cronograma de obras para a implantação de poços artesianos no local.
Comunicação Social da SEPPIR/PR com Defensoria Pública da União do Rio Grande do Sul
Calendário Afro
11 - Nasce em Campinas (SP), o compositor Antônio Carlos Gomes. (1834)
11 - Nasce em Florianópolis (SC), Antonieta de Barros, escritora, educadora, deputada constituinte por Santa Catarina em 1935. (1901)
11 - No estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra, foi realizado o Freedom Festival, grande espetáculo musical, dedicado a Nelson Mandela, além de representar mais um protesto contra o "apartheid'. (1988)
12 - Nasce no Rio de Janeiro o compositor Nilton Bastos. (1899)
12 - Nasce o cantor, ator e bailarino "Bill" Cosby. (1937)
12 - Independência de São Tomé e Príncipe. (1975)
12 - O jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, Pelé é eleito por indicação de jornalistas de 19 países, atleta do século. (1980)
13 - Abolição da escravatura no território de Northwest (EUA). (1787)
13 - Nasce em Paquetá (RJ), o compositor, músico, organizador e regente de várias bandas do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Anacleto Augusto de Medeiros. Compôs quadrilhas, valsas, choros, além de músicas sacras. (1866)
13 - Nasce no interior de São Paulo, a atriz, manequim e modelo Vera Lúcia Maria - Veluma. (1953)
13 - Morre no Rio de Janeiro, aos 60 anos de idade, o cantor e compositor Ciro Monteiro, o "Formigão", consagrado nacionalmente através de sucessos como: "Se acaso você chegasse", "Seu Oscar", "Os Quindins de Iaiá", "Falsa Baiana", entre outros. (1973)
14 - Sai o primeiro número do Jornal "A Liberdade" em São Paulo. (1919)
14 - Nasce em Juiz de Fora (MG), Décio Antônio Carlos - Mano Décio da Viola, um dos maiores compositores de samba do Rio de Janeiro, autor de "Apoteose do Samba", "Heróis da Liberdade", "Exaltação a Tiradentes", entre outros sambas de sucesso. (1909)
14 - Fundação no Rio de Janeiro do Grupo Afro-Brasileiro Alaafin Aiyê. (1987)
14 - Criado o Conselho Consultivo do Programa Nacional do Centenário da Abolição da Escravatura, com a finalidade de acompanhar as atividades da Comissão do Programa Nacional do Centenário da Abolição, formado por intelectuais e artistas ligados à luta pela questão do negro em todo o país. Portaria Ministerial 314 de 14/07/87, Diário Oficial 16/07/87. (1987)
15 - Nasce em Duala, Camarões, o guitarrista Francis Bebey. (1929)
15 - Nasce em São José do Rio Preto (SP) o maestro, compositor e instrumentista Paulo Gonçalves de Moura - Paulo Moura. (1932)
16 - Tem início em Esmeralda, Equador, a I Conferência sobre a Mulher Negra nas Américas. (1984)
16 - Nasce na antiga Rua Ceará, atual Marechal Rondon, bairro de São Francisco Xavier, (RJ), a cantora Elisete Moreira Cardoso - a "Divina" Elizeth Cardoso. (1920)
16 - O Papa Pio XI declara Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. (1930)
16 - Nasce na Bahia, o quarto-zagueiro Zózimo Alves Calazans, campeão do Mundo nas Copas de 1958 e 1962. (1932)
17 - O Presidente dos Estados Unidos Abrahan Lincoln torna lei uma medida que dava liberdade a todos os escravos vindos de senhores rebeldes para territórios ocupados pela União. (1862)
17 - Nasce em Aracaju, Sergipe, a historiadora Maria Beatriz Nascimento. (1942)
17 - Nasce no Rio de Janeiro o jogador e técnico de futebol Carlos Alberto Torres. (1944)
17 - Morre em Nova York (EUA), a extraordinária cantora de jazz, Eleonora Fagan - Billie Holiday. (1959)
17 - Independência do Gabão. (1960)
17 - Morre o saxofonista, músico de jazz, Jonh Coltrane. (1967)
17 - Na Cidade do cabo, África do Sul, grupos policiais invadem o campus da universidade e impedem a realização de um concerto de rock e jazz em homenagem a Nelson Mandela. (1988)
17 - Morre no Rio de Janeiro vítima de acidente vascular cerebral, aos 78 anos, "a primeira dama do samba", Neuma Gonçalves da Silva, D. Neuma. (2000)
18 - Nasce perto de Umtata, capital da reserva de Transkei, África do Sul, Nelson Mandela, um dos maiores nomes do nosso século. (1918)
18 - O jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, Pelé, faz seu jogo de despedida da Seleção Brasileira de Futebol. (1971)
19 - A cantora americana Josephine Baker alcança enorme sucesso em sua apresentação em Paris. (1925)
19 - Nasce no Rio de Janeiro, o ensaísta, historiador, escritor, Joel Rufino dos Santos (1941)
19 - Morre aos 87 anos, na Casa de Saúde Bonsucesso (RJ), vítima de derrame cerebral, Clementina de Jesus - a "Mãe Quelé". (1987
19 - Morre no Rio de Janeiro, o advogado, professor e militante negro Ironildes Rodrigues. (1987)
20 - Nasce em Campos (RJ) o cantor e compositor Dermeval Miranda Maciel - Roberto Ribeiro. (1940)
20 - Nasce no Morro do Salgueiro, o compositor Geraldo Soares de Carvalho - Geraldo Babão.
20 - Fundação em Porto Alegre (RS), do Grupo Palmares. (1971)
11 - Nasce em Florianópolis (SC), Antonieta de Barros, escritora, educadora, deputada constituinte por Santa Catarina em 1935. (1901)
11 - No estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra, foi realizado o Freedom Festival, grande espetáculo musical, dedicado a Nelson Mandela, além de representar mais um protesto contra o "apartheid'. (1988)
12 - Nasce no Rio de Janeiro o compositor Nilton Bastos. (1899)
12 - Nasce o cantor, ator e bailarino "Bill" Cosby. (1937)
12 - Independência de São Tomé e Príncipe. (1975)
12 - O jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, Pelé é eleito por indicação de jornalistas de 19 países, atleta do século. (1980)
13 - Abolição da escravatura no território de Northwest (EUA). (1787)
13 - Nasce em Paquetá (RJ), o compositor, músico, organizador e regente de várias bandas do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Anacleto Augusto de Medeiros. Compôs quadrilhas, valsas, choros, além de músicas sacras. (1866)
13 - Nasce no interior de São Paulo, a atriz, manequim e modelo Vera Lúcia Maria - Veluma. (1953)
13 - Morre no Rio de Janeiro, aos 60 anos de idade, o cantor e compositor Ciro Monteiro, o "Formigão", consagrado nacionalmente através de sucessos como: "Se acaso você chegasse", "Seu Oscar", "Os Quindins de Iaiá", "Falsa Baiana", entre outros. (1973)
14 - Sai o primeiro número do Jornal "A Liberdade" em São Paulo. (1919)
14 - Nasce em Juiz de Fora (MG), Décio Antônio Carlos - Mano Décio da Viola, um dos maiores compositores de samba do Rio de Janeiro, autor de "Apoteose do Samba", "Heróis da Liberdade", "Exaltação a Tiradentes", entre outros sambas de sucesso. (1909)
14 - Fundação no Rio de Janeiro do Grupo Afro-Brasileiro Alaafin Aiyê. (1987)
14 - Criado o Conselho Consultivo do Programa Nacional do Centenário da Abolição da Escravatura, com a finalidade de acompanhar as atividades da Comissão do Programa Nacional do Centenário da Abolição, formado por intelectuais e artistas ligados à luta pela questão do negro em todo o país. Portaria Ministerial 314 de 14/07/87, Diário Oficial 16/07/87. (1987)
15 - Nasce em Duala, Camarões, o guitarrista Francis Bebey. (1929)
15 - Nasce em São José do Rio Preto (SP) o maestro, compositor e instrumentista Paulo Gonçalves de Moura - Paulo Moura. (1932)
16 - Tem início em Esmeralda, Equador, a I Conferência sobre a Mulher Negra nas Américas. (1984)
16 - Nasce na antiga Rua Ceará, atual Marechal Rondon, bairro de São Francisco Xavier, (RJ), a cantora Elisete Moreira Cardoso - a "Divina" Elizeth Cardoso. (1920)
16 - O Papa Pio XI declara Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. (1930)
16 - Nasce na Bahia, o quarto-zagueiro Zózimo Alves Calazans, campeão do Mundo nas Copas de 1958 e 1962. (1932)
17 - O Presidente dos Estados Unidos Abrahan Lincoln torna lei uma medida que dava liberdade a todos os escravos vindos de senhores rebeldes para territórios ocupados pela União. (1862)
17 - Nasce em Aracaju, Sergipe, a historiadora Maria Beatriz Nascimento. (1942)
17 - Nasce no Rio de Janeiro o jogador e técnico de futebol Carlos Alberto Torres. (1944)
17 - Morre em Nova York (EUA), a extraordinária cantora de jazz, Eleonora Fagan - Billie Holiday. (1959)
17 - Independência do Gabão. (1960)
17 - Morre o saxofonista, músico de jazz, Jonh Coltrane. (1967)
17 - Na Cidade do cabo, África do Sul, grupos policiais invadem o campus da universidade e impedem a realização de um concerto de rock e jazz em homenagem a Nelson Mandela. (1988)
17 - Morre no Rio de Janeiro vítima de acidente vascular cerebral, aos 78 anos, "a primeira dama do samba", Neuma Gonçalves da Silva, D. Neuma. (2000)
18 - Nasce perto de Umtata, capital da reserva de Transkei, África do Sul, Nelson Mandela, um dos maiores nomes do nosso século. (1918)
18 - O jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, Pelé, faz seu jogo de despedida da Seleção Brasileira de Futebol. (1971)
19 - A cantora americana Josephine Baker alcança enorme sucesso em sua apresentação em Paris. (1925)
19 - Nasce no Rio de Janeiro, o ensaísta, historiador, escritor, Joel Rufino dos Santos (1941)
19 - Morre aos 87 anos, na Casa de Saúde Bonsucesso (RJ), vítima de derrame cerebral, Clementina de Jesus - a "Mãe Quelé". (1987
19 - Morre no Rio de Janeiro, o advogado, professor e militante negro Ironildes Rodrigues. (1987)
20 - Nasce em Campos (RJ) o cantor e compositor Dermeval Miranda Maciel - Roberto Ribeiro. (1940)
20 - Nasce no Morro do Salgueiro, o compositor Geraldo Soares de Carvalho - Geraldo Babão.
20 - Fundação em Porto Alegre (RS), do Grupo Palmares. (1971)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
QUILOMBO DE IVAPORUNDUVA COM O TÍTULO DA TERRA REGISTRADO
A data de 01/07/2010 passou para a história das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira – Estado de São Paulo.
Em cumprimento da decisão Judicial proferida nos Autos da Ação Declaratória nº 94.0020556-2, julgada pela 2ª Vara Federal de São Paulo, bem como em cumprimento ao Art. 68 do ADCT, Arts. 215 e 216 da Constituição Federal, Decreto 4887/2003 e Instrução Normativa INCRA nº57/2009, os membros da Diretoria da Associação dos Remanescentes de Quilombo de Ivaporunduva, estiveram no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Eldorado, para assinar o REGISTRO de suas terras.
EAACONE – Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras
Vale do Ribeira/SP
Em cumprimento da decisão Judicial proferida nos Autos da Ação Declaratória nº 94.0020556-2, julgada pela 2ª Vara Federal de São Paulo, bem como em cumprimento ao Art. 68 do ADCT, Arts. 215 e 216 da Constituição Federal, Decreto 4887/2003 e Instrução Normativa INCRA nº57/2009, os membros da Diretoria da Associação dos Remanescentes de Quilombo de Ivaporunduva, estiveram no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Eldorado, para assinar o REGISTRO de suas terras.
EAACONE – Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras
Vale do Ribeira/SP
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O Estatuto da Igualdade Racial e a Democracia
* Por Nuno Coelho
A igualdade racial tem sido, há muito tempo, a razão de nossa caminhada, e do surgimento de tantas entidades de luta e conscientização antes, durante e após a democratização do Brasil. Por isso, buscamos de forma democrática e participativa, proposições e saídas para mudar a história de vida social do povo brasileiro, em sua maioria sem oportunidades iguais e justas.
Essas bandeiras de luta nem sempre tem a mesma sintonia de opinião política entre as entidades e organizações da sociedade, ainda que defensoras da mesma causa social, o que daria mais efetividade e segurança aos governantes de tornar os projetos emanados dessa mesma sociedade, ás vezes organizadas, em projetos de Estado.
O processo de participação dos movimentos sociais negros passa também por esse momento de divergências de opiniões e idéias, o que é legitimo, e deve ser respeitada, ainda que o projeto seja relevante e tenha um único foco o de beneficiar a todos os cidadãos.
Historicamente estamos vivenciando mais um capítulo desse processo que já se prolonga por quase dez anos e que de forma oportuna e democrática foi amplamente debatido em diversos níveis da sociedade e do governo, hora com mais efusão, hora com menos calor, porém ele percorreu como todo e qualquer projeto do legislativo os mesmos caminhos e oportunidades de analise, debate, reflexão, mudanças. O ponto conflitante sofrerá certamente por parte do executivo os devidos vetos ou não.
Nossa luta não termina com a assinatura do mandatário da nação, mas inicia –se uma nova etapa, e para alcançarmos do legislativo confiança o suficiente, será necessário ações concretas e para que,apoiados em nossa unidade, possamos tornar viável projetos específicos que não foi efetivado no conjunto do presente Estatuto da Igualdade Racial.
Os Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) estavam cientes das diversas modificações que o Estatuto sofreria em sua passagem pelo Congresso Nacional, o que é natural em se tratando de projetos de leis, e que infelizmente levou a sua desconfiguração parcial. Ainda assim, acreditamos ser de suma importância a aprovação dele, de maneira que possamos desfrutar dos avanços mesmo tímidos diante de nossa luta cotidiana.
O manifesto veiculado e enviado a cada um dos senadores da república foi amparado na defesa do texto aprovado em novembro passado na Câmara Fderal, entendendo que seria por diversos diálogos entre parlamento, governo e uma parcela significativa das reais lideranças do movimento negro brasileiro, ás entidades que de fato tem história e presença em território nacional.
O presente Estatuto representa um marco legal que não esgota a necessidade de políticas para o povo negro, inclusive das questões não contempladas no mesmo. Temos que celebrar os pontos positivos do estatuto para combater o racismo ainda que não seja o estatuto dos sonhos é o texto possível e marca uma posição favorável do Brasil frente as outras nações para defender a oportunidade de ações governamentais e sociais ao seu povo afrodescendente. Não é saudável ao Brasil, nem ao nosso povo que está pra além dos movimentos, ficar lutando contra o que se tem conquistado ainda que não seja o melhor.
* NUNO COELHO, Presidente do Conselho de Gestão da Coordenadoria de Assuntos da População Negra de São Paulo e Coordenador Nacional dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil
A igualdade racial tem sido, há muito tempo, a razão de nossa caminhada, e do surgimento de tantas entidades de luta e conscientização antes, durante e após a democratização do Brasil. Por isso, buscamos de forma democrática e participativa, proposições e saídas para mudar a história de vida social do povo brasileiro, em sua maioria sem oportunidades iguais e justas.
Essas bandeiras de luta nem sempre tem a mesma sintonia de opinião política entre as entidades e organizações da sociedade, ainda que defensoras da mesma causa social, o que daria mais efetividade e segurança aos governantes de tornar os projetos emanados dessa mesma sociedade, ás vezes organizadas, em projetos de Estado.
O processo de participação dos movimentos sociais negros passa também por esse momento de divergências de opiniões e idéias, o que é legitimo, e deve ser respeitada, ainda que o projeto seja relevante e tenha um único foco o de beneficiar a todos os cidadãos.
Historicamente estamos vivenciando mais um capítulo desse processo que já se prolonga por quase dez anos e que de forma oportuna e democrática foi amplamente debatido em diversos níveis da sociedade e do governo, hora com mais efusão, hora com menos calor, porém ele percorreu como todo e qualquer projeto do legislativo os mesmos caminhos e oportunidades de analise, debate, reflexão, mudanças. O ponto conflitante sofrerá certamente por parte do executivo os devidos vetos ou não.
Nossa luta não termina com a assinatura do mandatário da nação, mas inicia –se uma nova etapa, e para alcançarmos do legislativo confiança o suficiente, será necessário ações concretas e para que,apoiados em nossa unidade, possamos tornar viável projetos específicos que não foi efetivado no conjunto do presente Estatuto da Igualdade Racial.
Os Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) estavam cientes das diversas modificações que o Estatuto sofreria em sua passagem pelo Congresso Nacional, o que é natural em se tratando de projetos de leis, e que infelizmente levou a sua desconfiguração parcial. Ainda assim, acreditamos ser de suma importância a aprovação dele, de maneira que possamos desfrutar dos avanços mesmo tímidos diante de nossa luta cotidiana.
O manifesto veiculado e enviado a cada um dos senadores da república foi amparado na defesa do texto aprovado em novembro passado na Câmara Fderal, entendendo que seria por diversos diálogos entre parlamento, governo e uma parcela significativa das reais lideranças do movimento negro brasileiro, ás entidades que de fato tem história e presença em território nacional.
O presente Estatuto representa um marco legal que não esgota a necessidade de políticas para o povo negro, inclusive das questões não contempladas no mesmo. Temos que celebrar os pontos positivos do estatuto para combater o racismo ainda que não seja o estatuto dos sonhos é o texto possível e marca uma posição favorável do Brasil frente as outras nações para defender a oportunidade de ações governamentais e sociais ao seu povo afrodescendente. Não é saudável ao Brasil, nem ao nosso povo que está pra além dos movimentos, ficar lutando contra o que se tem conquistado ainda que não seja o melhor.
* NUNO COELHO, Presidente do Conselho de Gestão da Coordenadoria de Assuntos da População Negra de São Paulo e Coordenador Nacional dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Fato Verídico
Aconteceu na Tam! Pessoal é veridico !!!
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns até de pé.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns até de pé.
terça-feira, 29 de junho de 2010
RESOLUÇÃO SS - SP Nº 82, DE 23 DE JUNHO DE 2010
SECRETARIA DA SAÚDE
ESTADO DE SÃO PAULO
Institui “Política de Atenção Integral às Pessoas Portadoras de Hemoglobinopatias”, do Estado de São Paulo, e dá outras providências
O Secretário de Estado da Saúde, considerando:
a necessidade de garantir políticas públicas de atenção integral às pessoas portadoras de hemoglobinopatias, que contemplem todas as idades (crianças, adolescentes e adultos), bem como as diversidades de gênero, raça/cor, ao proporcionar atendimento com equidade, inclusão social, integração e resolutividade;
que as hemoglobinopatias atingem parcela significativa da população com alta prevalência e incidência, levando a altos índices de morbimortalidade;
que o diagnóstico e o tratamento precoces comprovadamente aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida das pessoas portadoras de hemoglobinopatias e familiares,
ESTADO DE SÃO PAULO
Institui “Política de Atenção Integral às Pessoas Portadoras de Hemoglobinopatias”, do Estado de São Paulo, e dá outras providências
O Secretário de Estado da Saúde, considerando:
a necessidade de garantir políticas públicas de atenção integral às pessoas portadoras de hemoglobinopatias, que contemplem todas as idades (crianças, adolescentes e adultos), bem como as diversidades de gênero, raça/cor, ao proporcionar atendimento com equidade, inclusão social, integração e resolutividade;
que as hemoglobinopatias atingem parcela significativa da população com alta prevalência e incidência, levando a altos índices de morbimortalidade;
que o diagnóstico e o tratamento precoces comprovadamente aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida das pessoas portadoras de hemoglobinopatias e familiares,
Aprofe - Associação Pró-Falcêmicos
Estão sendo criados núcleos municipais da APROFE.
Resolução SS - 82, de 23-6-2010 que instituiu a Política de Atenção Integral às pessoas portadoras de Hemoglobinopatias, do Estado de São Paulo.
Informações
fone: 3107-4164 APROFE - falar c/ Nilcéa ou Sheila
Resolução SS - 82, de 23-6-2010 que instituiu a Política de Atenção Integral às pessoas portadoras de Hemoglobinopatias, do Estado de São Paulo.
Informações
fone: 3107-4164 APROFE - falar c/ Nilcéa ou Sheila
domingo, 27 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Anemia Falciforme
Doença hereditária causada pela modificação (mutação) no gene (DNA) que em vez de produzir hemoglobina A, produz hemoglobina S.
A pessoa com anemia falciforme produz hemácias em forma de "meia lua" ou "foice", daí o nome falciforme.
Essas hemácias não oxigenam o organismo de maneira correta, devido a dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação, dores e outros problemas.
Se uma pessoa tiver pai e mãe que produz hemoglobina S, ela tem o padrão genético SS.
Caso a pessoa receba de um dos pais o gene da hemoglobina S e do outro a hemoglobina A, ela não terá a doença e sim o Traço Falciforme (AS). Caso essa pessoa venha ter filhos (as) com outra pessoa que tenha o traço a criança pode ter a anemia falciforme.
É importante que os parceiros façam o exame específico, chamado Eletroforese de Hemoglobina, para detectar se são portadores de traço ou doença falciforme.
As pessoas que só tem o traço falciforme não precisam de tratamento pois a doença não se desenvolve, já as pessoas que tem a anemia falciforme podem apresentar sintomas diversos, que podem ser de brandos a graves (maioria).
Nas crises as pessoas apresentam dores ósseas, na barriga e infecções repetidas, podendo levar a morte.
Complicações:
Crises dolorosas em ossos, músculos e articulações, associadas ou não a infecções, exposição ao frio, esforço, etc;
Palidez, cansaço fácil, icterícia (cor amarela no branco do olhos);
Nas crianças pode haver inchaço nas mãos e pés e muitas dores;
Maior tendência a infecções.
A doença ainda não tem cura, mas pode ser controlada com cuidados de saúde e acompanhamento médico.
Não é contagiosa.
APROFE
Associação Pró-Falcêmicos
Rua Conde de São Joaquim, 179 - Bela Vista
Fone/Fax: (11) 3107-4164
www.aprofe.org.br
A pessoa com anemia falciforme produz hemácias em forma de "meia lua" ou "foice", daí o nome falciforme.
Essas hemácias não oxigenam o organismo de maneira correta, devido a dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação, dores e outros problemas.
Se uma pessoa tiver pai e mãe que produz hemoglobina S, ela tem o padrão genético SS.
Caso a pessoa receba de um dos pais o gene da hemoglobina S e do outro a hemoglobina A, ela não terá a doença e sim o Traço Falciforme (AS). Caso essa pessoa venha ter filhos (as) com outra pessoa que tenha o traço a criança pode ter a anemia falciforme.
É importante que os parceiros façam o exame específico, chamado Eletroforese de Hemoglobina, para detectar se são portadores de traço ou doença falciforme.
As pessoas que só tem o traço falciforme não precisam de tratamento pois a doença não se desenvolve, já as pessoas que tem a anemia falciforme podem apresentar sintomas diversos, que podem ser de brandos a graves (maioria).
Nas crises as pessoas apresentam dores ósseas, na barriga e infecções repetidas, podendo levar a morte.
Complicações:
- Crianças - Risco de infecções como pneumonia e septicemia, inchaços dolorosos nas mãos e nos pés, crises dolorosas, retenção de sangue no baço, atraso da maturação sexual, prejuízos no peso e na altura.
- Mulheres - Adultas ou adolescentes podem ter problemas em geral e na gravidez, em decorrencia da doença aumenta a chance de quadros infecciosos variados, tais como infecção urinária. A mulher falcêmica necessita de um bom atendimento de saúde principalmente nas crises de falcização, as complicações na gravidez podem ser evitadas se ela tiver um bom acompanhamento durante o pré-natal (serviço de atendimento genético).
- Homens - Adultos ou adolescentes pode ter crise de dor no penis por ser uma região cheia de vasos. Essas crises podem ser acompanhadas de enrijecimento do penis (priapismo), pode ocorrer impotência sexual parcial e dificuldade para urinar. Banhos mornos, esvaziar a bexiga com frequencia e hidratação oral podem aliviar as crises.
Crises dolorosas em ossos, músculos e articulações, associadas ou não a infecções, exposição ao frio, esforço, etc;
Palidez, cansaço fácil, icterícia (cor amarela no branco do olhos);
Nas crianças pode haver inchaço nas mãos e pés e muitas dores;
Maior tendência a infecções.
A doença ainda não tem cura, mas pode ser controlada com cuidados de saúde e acompanhamento médico.
Não é contagiosa.
APROFE
Associação Pró-Falcêmicos
Rua Conde de São Joaquim, 179 - Bela Vista
Fone/Fax: (11) 3107-4164
www.aprofe.org.br
www.aprofe.hpg.ig.com.br
profalcemicos@terra.com.br
associacao_pro_falcemicos@yahoo.com.br
profalcemicos@terra.com.br
associacao_pro_falcemicos@yahoo.com.br
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Professor Eduardo de Oliveira
Um dos maiores críticos literários da história, na década de 60 se destacou como um dos três fundadores mundiais da negritude em literatura.
Seu primeiro livro "Além do pó" foi publicado em 13 de maio de 1958.
Esses são alguns dos livros publicados pelo Prof. Eduardo em sua tragetoria Banzo, Ancoradouro, A Coléra dos Generosos, Túnica de ébano.
Lição:
Do alto dos seus mais de 80 anos de idade, o professor Eduardo ensinou que "o que importa é o seguinte: a luta nos direciona para o caminho da verdade. Eu sempre falo que o negro, não só no Brasil, mas no mundo, é sempre uma afirmação de um crime perpetrado conta a humanidade. Cada rosto negro é um corpo de delito. É a prova de uma perversidade feita por um grupo sobre outro grupo. Mas o que é fundamental é que esse erro ficou marcado e está sendo reconhecido o crime".
"Dizem que o negro não existe, que não existe raça e que o povo não tem mais referência racial, mas até pouco tempo tinha, para ser escravo, para trabalhar muito, para ficar na senzala..."
Palavras ditas pelo professor durante jantar de comemoração de seu Jubileu Literário e seus 83 anos de vida.
Matéria retirada da Raiz da Liberdade - Edição de Março/2010.
Seu primeiro livro "Além do pó" foi publicado em 13 de maio de 1958.
Esses são alguns dos livros publicados pelo Prof. Eduardo em sua tragetoria Banzo, Ancoradouro, A Coléra dos Generosos, Túnica de ébano.
Lição:
Do alto dos seus mais de 80 anos de idade, o professor Eduardo ensinou que "o que importa é o seguinte: a luta nos direciona para o caminho da verdade. Eu sempre falo que o negro, não só no Brasil, mas no mundo, é sempre uma afirmação de um crime perpetrado conta a humanidade. Cada rosto negro é um corpo de delito. É a prova de uma perversidade feita por um grupo sobre outro grupo. Mas o que é fundamental é que esse erro ficou marcado e está sendo reconhecido o crime".
"Dizem que o negro não existe, que não existe raça e que o povo não tem mais referência racial, mas até pouco tempo tinha, para ser escravo, para trabalhar muito, para ficar na senzala..."
Palavras ditas pelo professor durante jantar de comemoração de seu Jubileu Literário e seus 83 anos de vida.
Matéria retirada da Raiz da Liberdade - Edição de Março/2010.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Para Refletir...
"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo."
Martin Luther King
Martin Luther King
Hino à Negritude (Cântico à Africanidade Brasileira)
I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
II
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lhe destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
III
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
II
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lhe destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
III
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme não tem cura, mas tem remédio!
Audiência Pública pela implantação da política estadual de atenção integral às pessoas com anemia falciforme e outras hemoglbinopatias.
23 de junho de 2010, das 15h as 17h
Auditório Franco Montoro
Palácio 9 de julho - SP
Audiência Pública pela implantação da política estadual de atenção integral às pessoas com anemia falciforme e outras hemoglbinopatias.
23 de junho de 2010, das 15h as 17h
Auditório Franco Montoro
Palácio 9 de julho - SP
terça-feira, 22 de junho de 2010
Uneafro Brasil
A Uneafro-Brasil (União de Núcleos de Educação Popular para Negros/as e Classe Trabalhadora) é um movimento social que agrega militantes de causa negra, da luta anti-racista, da causa das mulheres, da diversidade sexual e do combate a todos os tipos de discriminação e preconceito.
Rua Abolição, 167 Bela vista São Paulo - SP.
www.uneafrobrasil.org
uneafrobrasil@gmail.com
Rua Abolição, 167 Bela vista São Paulo - SP.
www.uneafrobrasil.org
uneafrobrasil@gmail.com
sábado, 19 de junho de 2010
Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas para negros nas escolas
O projeto havia sido votado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde também houve acordo. A proposta (PLS 213/03) foi apresentada em 2003 pelo senador Paulo Paim. No Plenário, apenas o senador Demóstenes Torres , relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, explicou as mudanças que fez na proposta, por meio de supressão, fruto inclusive de negociação com o senador Paulo Paim, representando os movimentos raciais e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Com a supressão de trechos, a matéria não precisa retornar ao exame dos deputados.
Eli Teixeira / Agência Senado
http://www.apnsbrasil.org/
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo
Pateo do Colégio, 05 - 2º andar - Centro SP
Tel: (11)3397-1446
Tel: (11)3397-1446
CONE
Coordenadoria dos Assuntos da População Negra
Rua Líbero Badaró, 119 - 6º andar
Tel: (11) 3113-9746/(11) 3113-9750
Rua Líbero Badaró, 119 - 6º andar
Tel: (11) 3113-9746/(11) 3113-9750
Como reconhecer e lidar com o racismo em suas diversas formas.
Racismo: Atitude que ocorre quando se atribuem a um grupo em determinados aspectos negativos em razão de suas características físicas ou culturais. Foi criado para justificar a dominação de uns sobre os outros com a finalidade de satisfazer interesses de um indivíduo ou grupo de forma hierarquica na relação entre pessoas.
Preconceito Racial: Atitude negativa sofrida por uma pessoa ou grupo por alguém que tem como referência o seu próprio grupo racial, é um pré julgamento a respeito de algo que não tem conhecimento.
Discriminação Racial: Comportamento que prejudica alguém, isto é, quando o racista ou o preconceituoso externaliza sua atitude em manifestação ou ação. Desmerecer uma pessoa que está na mesma situação ou em uma situação parecida.
Racismo Institucional: É o fracasso das instituições em prover um serviço profissional e adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.
O racismo é uma "doença social que atinge tanto quem sofre quanto quem pratica".
Fonte: Cartilha do Centro de Referência de Combate ao Racismo.
Preconceito Racial: Atitude negativa sofrida por uma pessoa ou grupo por alguém que tem como referência o seu próprio grupo racial, é um pré julgamento a respeito de algo que não tem conhecimento.
Discriminação Racial: Comportamento que prejudica alguém, isto é, quando o racista ou o preconceituoso externaliza sua atitude em manifestação ou ação. Desmerecer uma pessoa que está na mesma situação ou em uma situação parecida.
Racismo Institucional: É o fracasso das instituições em prover um serviço profissional e adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.
O racismo é uma "doença social que atinge tanto quem sofre quanto quem pratica".
Fonte: Cartilha do Centro de Referência de Combate ao Racismo.
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